quarta-feira, 31 de outubro de 2007

Encomenda

Estou trabalhando, escrevendo a crônica desta semana, quando o telefone toca.

— Laíse, chegou um livro pra você.

— Ah...

Suspendo o tempo por intermináveis instantes. Não sei o que responder. Não era assim que eu tinha planejado. Ele não tinha aula, não ia sair de casa aquele dia, não ia passar pela portaria, e o porteiro não ia entregar o livro para ele. Entregaria a mim, quando eu chegasse do trabalho. O meu nome, que na hora do pedido eu havia esquecido de trocar pelo dele, seria riscado. Laíse seria substituído por Leonardo, mesmo sobrenome, e ele encontraria a caixa em um lugar inesperado, com seu nome, e abriria, e teria a grande surpresa.

— Chegou faz tempo?

— Sei lá, eu peguei agora. Eu tava voltando da banca, e o porteiro falou pra eu pegar a encomenda e assinar no caderno dele.

— Humm...

Continuo sem saber o que dizer. Se peço pra deixar na minha cama, que quando eu chegar eu olho... Mas isso estragaria a surpresa dele. O presente era dele, ele é que deveria abrir... O menino interrompe meu ruído silencioso.

— É um livro ou um cd?

— Livro. É livro. Da faculdade. Você pode abrir e ver se está tudo direitinho? Se o livro está inteiro, se o nome que está lá bate com a nota fiscal... Eu estou com pressa para ler esse livro e se tiver algum problema é bom resolver enquanto o correio está aberto.

— Tá bom, ele diz. E desliga o telefone.

Sorrio aliviada — fui rápida o suficiente pra inventar uma desculpa boa o suficiente. Ele abriria a caixa e teria sua grande surpresa, bem do jeito que eu tinha planejado.

Visualizei a cena, inevitavelmente. Ele pegando uma tesoura e cortando o durex. Abrindo a caixa com cuidado, tentando não rasgar o papelão. O choque que duraria dois segundos, até ele absorver o que estava vendo. Letras prateadas cintilando sobre o fundo azul, desenhado com pastéis. Os rastros da luz, o rastro do vento. Os contornos esfumados...

Ele rasgando o plástico que envolve o livro, devorando a contracapa, as orelhas... Olhando extasiado para o índice, os capítulos... Se preparando pra começar a ler a primeira frase...

Passo longos segundos pensando nisso. O barulho do telefone corta meus devaneios. Minha chefe atende e eu fico observando, pensando se não é ele me ligando pra me agradecer e também reclamar, só pra encher, "Você disse que ia me dar um boné!"

Mas era o seu Francisco, dos Correios.

Olho para o papel que estou rabiscando, releio as poucas linhas da crônica ainda mal começada, e suspiro. Está ficando uma droga, como eu já imaginava. Penso no meu irmão e seu livro novo, vivendo em simbiose até que ele chegue à última página. Sorrio. Amasso minhas anotações e jogo no lixo. Novo sorriso, que não consigo conter. Começo a escrever esta aqui.

Julho de 2007.

segunda-feira, 29 de outubro de 2007

Presente de natal antecipado

http://www.orkut.com/AlbumZoom.aspx?uid=1826795615521831149&pid=8

Ae galera! é o seguinte, eu tava fazendo essa montagem e o meu photoshop pifou e não consigo instalar de novo(sim, minha máquina é uma droga, huahuahauahu) e não tenho previsões pra formatar o pc. então resolvi postar assim mesmo. poço desculpa aos que estão faltando com a promessa de incluí-los na próxima...

CAIXINHA DE RECORDAÇÕES

Ela sabia que não devia mais sofrer assim, mas insistia. Sempre mexendo nas gavetas a procura do álbum para poder olhar só mais uma vez aquele sorriso, pelo qual era apaixonada. “É a última vez”, dizia ela, mas nunca era, e ela sabia que não. Do fundo da gaveta retirou a “Caixinha de Recordações”. Fora esse o nome que ele dera à caixa ao presenteá-la no Dia dos Namorados, o primeiro Dia dos Namorados deles.
“Nossa, isso já faz tanto tempo!” Sempre dizia isso ao lembrar que já fazia anos que ganhara aquela caixinha, e ela (a caixa), cumprira com louvor o seu papel, pois guardava as mais belas recordações deles.
Na verdade, a caixa é uma ponte para a sua memória, pois nela está encerrado apenas bilhetes com juras de amor eterno, alguns brincos e anéis, fotografias (as mais “raras”, que não poderiam ser colocadas no álbum), cartas e outros objetos que, para ela, têm valor sentimental.

Todas as tardes, como num ritual, ela olhava o álbum “pela última vez”, depois abria com muito cuidado a caixinha, sempre no mesmo horário. Era a hora que ele, estivesse onde estivesse, ligava para ela para dizer “eu te amo pra sempre!”, e ao abrir aquela caixa, cofre de coisas maravilhosas, fiel dos seus segredos, ela era inundada por uma sensação de paz infinita e lembranças adoráveis. Lembranças que chegavam de uma em uma, tornando o seu dia melhor.
Namoraram anos, depois casaram, tiveram lindos filhos. Diziam que eles formavam um belo casal, o mais apaixonado que existia, e sem dúvida eram. Tinham uma cumplicidade ímpar, um entendia o que o outro desejava apenas com o olhar.
Mas um dia, ele a deixou. Todos pensaram que ela não fosse suportar, até ela mesma pensou isso. Mas com a ajuda do álbum e de sua caixinha, sobreviveu, porém sempre sofre ao perceber que essa felicidade não retornará.
Depois da partida – ela sempre diz “partida”, jamais morte – do seu amado, ela perdeu muito do vigor, da beleza juvenil, do brilho no olhar. Costumava dizer que há muito já não vivia, apenas existia.

Era chegada à hora de se despedir das lembranças e voltar para o cruel mundo real. Um mundo que ela dizia já não fazer parte, e às vezes, chegava a desejar com ansiedade a sua “partida”, pois voltaria a encontrar o seu amor, e só assim seria feliz novamente.
Fechou o álbum, olhando mais uma vez o sorriso dele, pegou a caixinha com tanto cuidado, que parecia levar uma criança em seus braços. Sussurrou dentro da caixa um “eu também te amo pra sempre!”, e fechou a tampa devagar, fechando ali, a sua felicidade.

sexta-feira, 26 de outubro de 2007

Mmmm...

- Mmmm...
- Que foi? Quer que eu pare?
- Não, não. 'Tá gostoso! Hmm...
- 'Tá bom assim, ou quer que eu vá mais devagar?
- Hmm... Assim 'tá bom! Ou melhor... ahnn... faz com mais força, vai. Mmm...
- Mas pode te machucar.
- Aaaii... mmm... Não. Pode fazer com mais força. Eu agüento. ahnn...
- Acho melhor, não. É a sua primeira vez, então, é melhor não abusar.
- Hmm... Você é tão compreensível...
- Tenho que ser, ué! Vai que te machuco.
- Sim, mas pode continuar, não precisa parar para falar.
- Desculpa.
- Tudo bem... ahnnn... Mas não pára.
- Ok.
- Já disseram que você é muito bom nisso? Aaahnn...
- É, bom, ahn... Sim. Algumas pessoas já me disseram isso.
- Homens também? Hmm...
- Sim. Alguns.
- Mmm... Acho que vou querer exclusividade. Mmm...
- hehe.
- Aaahhh... Pode rir, mas 'tou falando sério. Hmm...
- Bom, em todo caso, nossa sessão de massagem já acabou.
- Ah, que pena. Semana que vem, eu volto. Se soubesse que massagem era tão bom, teria vindo bem antes. Já não agüento de tanta dor nas costas.
- Realmente, você estava muito tensa.
- Mas foi maravilhoso!! Até!
- Obrigado!! Até semana que vem!

quarta-feira, 24 de outubro de 2007

CELEBRANDO A AMIZADE

Amizade. Palavra bastante conhecida, porém, um sentimento pouco vivenciado e, até mesmo pouco demonstrado.
Vivemos em uma época onde as pessoas cada vez menos confiam umas nas outras e, cada vez mais se fecham para o mundo.
O individualismo é celebrado. O “eu” é mais importante que o “nós”.
A Internet chegou para reforçar a “clausura opcional”. Pois as pessoas preferem ficar em casa, de frente para o computador, que encontrar com os amigos. Ninguém quer partilhar suas alegrias e tristezas, e quando quer, dificilmente encontra alguém disposto a ouvir, a entender, a receber.
Porém, paradoxalmente, descobrimos que, mesmo refugiados em nossos mundos particulares, nos foi possível encontrar “do outro lado” do computador, Amigos.
Pessoas que, mesmo sem nunca terem trocado sequer um contato visual real, abriram suas vidas, trocaram confidências, exibiram a sua verdade e, aceitaram a verdade do outro.
Existe uma frase que diz o seguinte: “Se queres saber a quantidade de amigos que tens, dê uma festa. Mas se queres saber a qualidade deles, adoeça.” Nós já vivenciamos os dois lados dessa frase, pois já demos festas, mas também, corremos em socorro daqueles que adoeceram. E, em alguns casos, doenças que não assolam o corpo, mas sim, a alma. Doença da tristeza, da solidão, da raiva, do abandono.
Semelhanças e dessemelhanças que nos enriquece. Cada um procurando no outro, não somente o próprio reflexo, mas talvez, a própria antítese. Reconhecendo que é falho e inacabado, e que precisa do outro para, através da Amizade, se construir.
Como disse a Raposa para o Príncipe, “Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas” e, acredito que, hoje, todos nós nos cativamos, portanto, somos responsáveis uns pelos outros.
Encontramos uma unidade no todo. Enfim, nós celebramos o “Nós”, celebramos a Vida, celebramos a Amizade!

Não te amo mais...

Fazia um tempinho já que eu procurava por esse poema pra postar aqui.

É um texto de Clarice Lispector.

Nem preciso dizer que estava pensando no Toni né!


"Não te amo mais.

Estarei mentindo dizendo que

Ainda te quero como sempre quis.

Tenho certeza que

Nada foi em vão.

Sinto dentro de mim que

Você não significa nada.

Não poderia dizer jamais que

Alimento um grande amor.

Sinto cada vez mais que

Já te esqueci!

E jamais usarei a frase

EU TE AMO!

Sinto, mas tenho que dizer a verdade

É tarde demais..."


Detalhe: o texto deve ser lido de baixo pra cima tá!!!!
Te amo Toni!!!!!!
Todos os três!!!!

terça-feira, 23 de outubro de 2007

Semeando o amor

Quando estamos em sintonia com o Universo, o verdadeiro AMOR brota em nossos corações. E nesta hora tudo se completa e vem junto para que possamos dar continuidade a nossa caminhada.Onde existe o VERDADEIRO AMOR tudo fica mais leve, mais agradável. A sensação é que ali existe uma energia que nos atrai e nos deixa estáticos por horas.E realmente o AMOR tem esta força, este poder, esta magia...
Acredito que para semear o amor, não são necessárias coisas materiais, mas simplesmente ter na Alma a vontade de ajudar o próximo. E esta ajuda pode ser através de um telefonema, um e-mail carinhoso escrito de Alma, uma visita.E quando semeamos o AMOR, começamos a compreender a Oração: “... é dando que se recebe...”.
(tadashi kadomoto)

segunda-feira, 22 de outubro de 2007

SOU GORDO, NÃO INVISÍVEL!!

Marisa caminha pela rua, cabisbaixa, triste – como sempre – e pensativa. É uma mulher jovem, branca, gordinha, e é justamente aí onde está – segundo Marisa – seu maior problema. Atribui à sua gordura o fato de estar solteira, com um péssimo emprego, não ter ingressado em uma universidade e por diversas outras coisas.
Marisa continua o seu trajeto, quando de longe avista um casal amigo seu.

- Bem que eu disse que era ela, André!
- É mesmo, nossa, jurava que não era!
- Oi gente!
- Oi Má!
- Oi Marisa!
- O que vocês tanto discutem aí?
- É que eu te vi de longe e falei pro André, “Lá vem a Má”, aí ele teimou dizendo que não era, pois a mulher que vinha era uma gestante.
- Hã?!
- Pois é Marisa, e eu falei, “Essa não é a Marisa, pelo que eu sei, ela não está grávida, e aquela mulher é uma gestante!”
- Liga não Má, ele é doido! Até parece que não te conhece. Você sempre foi gordinha assim.
- ...
- Que nada, ela tá bem mais gorda agora!
- !!!!
- Tu és doido, é menino?! Desde quando você já viu a Má mais magra que isso?!
- Marisa, fala pra ela que 'cê engordou desse jeito só agora. Fala, pois eu tenho certeza! Diz aí.
- É... bom...
- Liga não Má, o André não repara nas coisas mesmo.
- Claro que reparo, só que você quer que eu concorde com algo que não é verdade.
- Como “não é verdade”?! A Má sempre foi gorda, e só agora que tu veio perceber!
- Bom, gorda eu sei que ela sempre foi, mas com certeza ela já foi mais magra do que agora!
- ...
- Só no teu mundo mesmo.
- Que nada, você é que não presta atenção, pois...
- Que conversa é essa...
- É... bom... tchau gente.
- É verdade o que eu tô falando, você só não concorda porque tem um gênio muito forte...
- Olha só quem fala! Gênio forte...
- É sim, nunca quer concordar comigo.
- Como é que vou concordar com você, se você está errado, hein?
- Gente eu já vou, tá? Tchau!
- Ah, não vem com essa, que eu não estou errado não!
- Quer dizer o quê com isso? Que está certo? Pois...
- Gente... é... oi! Ah, esquece, tchau.

Marisa caminha pela rua, cabisbaixa, triste – como sempre – e pensativa.




[Danilo Maia]

sábado, 20 de outubro de 2007

PRA SEMPRE

- Me deu uma vontade...
- De quê?
- De te amar pra sempre.
- Hum...
- Como assim, “hum”?
- Ah, sei lá. Não quero, eu acho.
- Não quer que eu te ame pra sempre?
- É. Quer dizer, não quero que diga isso.
- Por quê?
- Ah, sei lá.
- “Ah, sei lá. Ah, sei lá”. Diz outra coisa, seu lerdo.
- Calma, moço. ‘Tá nervoso, hein?
- ‘Tou sim. Eu aqui todo romântico, e tu aí, todo indiferente.
- Epa! Indiferente, não. Apenas não gosto de juras de amor eterno. Prefiro que você me ame hoje, com todo amor que tiver.
- E amanhã?
- Amanhã a gente vê. Deixa chegar lá, pra gente ver no que vai dar. Se você ainda estiver me amando, ótimo!
- E se não estiver?
- Ai, cada um segue seu caminho.
- Nossa, pensei que você fosse se preocupar mais. Que sofreria.
- E quem disse que não?
- E precisa? ‘Tá aí todo indiferente.
- Já disse, não ‘tou indiferente, só não gosto de juras eternas. Eu sei que você está tentando ser romântico, mas seja romântico hoje. É o que nós temos, o hoje.
- Coração gelado.
- Não, só não quero me iludir.
- Quer dizer que quer me deixar?
- Não falei isso. Deixa de bobagens e vem pra cá, vem. Vem me amar pra sempre, hoje.
- Posso?
- Claro! Eu quero te amar pra sempre, agora.
- Assim também é bom.
- Claro que é! Vem, seu bobo.
- Chato.
- Por quê?
- Porque você consegue me fazer sentir como um garoto inseguro e ainda consegue ser mais romântico que eu, “quero te amar pra sempre, agora”. hehehehe...
- Vem deitar, vem.
- Vou.

E se amaram pra sempre, naquela noite.

sexta-feira, 19 de outubro de 2007

Second Love



"Second Love" do Pain of Salvation.
só pra dividir com vocês uma musica tão, tão legal xD

*-*


:*

É...

É um sentimento que invade, percorre todo o corpo e sai nos lábios, em forma de sorriso.
É uma vontade de ficar perto o tempo todo. Cuidando e sendo cuidado.
É fazer um carinho num momento inesperado, pois a surpresa do carinho só faz aumentar o afeto.
É poder dizer “Eu te amo!”, e saber que toda vez que falar isso, vai surpreender como se fosse a primeira vez.
É ficar horas em silêncio, e se comunicar só com olhares e sorrisos.
É ficar horas conversando, e não se preocupar em ser coerente, pois tudo é válido nessas horas.
É fechar os olhos e saber que, mesmo estando distante de você, é tão forte e presente que é quase possível tocá-lo.
É saber que ele conhece o que tem de melhor e pior em você.
É poder contar tudo, sem medo do que ele vai pensar. Pois ele apenas está lá escutando, e não julgando.
É desejar que o tempo passe rápido para vê-lo. E depois, desejar que o tempo pare, para que ele não vá embora.
É sofrer com a partida dele. Mas se alegrar por saber que esse sofrimento causado, será sarado ao vê-lo novamente.
É nunca ter visto, abraçado, sequer tocado sua mão, mas ter a certeza que ele faz parte da sua vida.
É saber que, uma simples mensagem desejando “Bom dia!”, é o bastante para preencher todo o vazio e te fazer feliz.
É saber que, são apenas duas palavras, mas quando colocada em prática, são sentimentos que se multiplicam. E criam outras palavras.
Amigo, Amizade, Amigos, Amizades, Amor, Companheirismo, Verdade, Amigos, Amizades, Sinceridade, Amigo, Doação, Amizade, Partilha, Amizades, Amor, Amigos, Diálogo, Amigos, Felicidade, Amizade, Surpresa, Amigos, Amor, Amigos, Amigos, Amigos, Amizades...

quinta-feira, 18 de outubro de 2007

Primeiro Post do TIUL


Amizade...

Acho que é o que nos segura! O que nos torna tão próximos uns dos outros, mesmo pela internet.

Até hoje não tinha achado nada que fosse especial pra postar aqui.

Mas hoje, eu vou falar um pouco de mim. Em poucas palavras:

Eu sou o famoso Sad Clow.... Mas to aprendendo a ser menos "triste"... os amigos são as nossas âncoras.


E TODOS VOCÊS são especiais pra mim.



Um dia, quando eu era calouro na escola, vi um garoto de minha sala caminhando para casa depois da aula. Seu nome era Kyle.

Parecia que ele estava carregando todos os seus livros.

Eu pensei:

"Por que alguém iria levar para casa todos os seus livros numa Sexta-Feira? Ele deve ser mesmo um C.D.F" !!

O meu final de semana estava planejado (festas e um jogo de futebol com meus amigos Sábado á tarde), então dei de ombros e segui o meu caminho. Conforme ia caminhando, vi um grupo de garotos correndo em direção a Kyle.

Eles o atropelaram, arrancando todos os livros de seus braços, empurrando-o de forma que ele caiu no chão.

Seus óculos voaram e eu os vi aterrissarem na grama há alguns metros de onde ele estava. Kyle ergueu o rosto e eu vi uma terí­vel tristeza em seus olhos.

Meu coração penalizou-se! Corri até o colega, enquanto ele engatinhava procurando por seus óculos. Pude ver uma lagrima em seus olhos. Enquanto eu lhe entregava os óculos, disse: "Aqueles caras são uns idiotas! Eles realmente deviam arrumar uma vida própria". Kyle olhou-me nos olhos e disse, "Ei, obrigado"!.

Havia um grande sorriso em sua face. Era um daqueles sorrisos que realmente mostram gratidão. Eu o ajudei a apanhar seus livros e perguntei onde ele morava.

Por coincidencia ele morava perto da minha casa. mas não havíamos nos visto antes, porque ele frequentava uma escola particular. Conversamos por todo o caminho de volta para casa e eu carreguei seus livros. Ele se revelou um garoto bem legal. Perguntei se ele queria jogar futebol no Sábado comigo e meus amigos. Ele disse que sim. Ficamos juntos por todo o final de semana e quanto mais eu conhecia Kyle, mais gostava dele. Meus amigos pensavam da mesma forma. Chegou a Segunda-Feira e lá estava o Kyle com aquela quantidade imensa de livros outra vez! Eu o parei e disse: "Diabos, rapaz, você vai ficar realmente musculoso carregando essa pilha de livros assim todos os dias!".

Ele simplesmente riu e me entregou metade dos livros. Nos quatro anos seguintes, Kyle e eu nos tornamos mais amigos, mais unidos. Quando estávamos nos formando começamos a pensar em Faculdade.

Kyle decidiu ir para Georgetown e eu para a Duke. Eu sabia que seríamos sempre amigos, que a distancia nunca seria problema. Ele seria médico e eu ia tentar uma bolsa escolar no time de futebol. Kyle era o orador oficial de nossa turma. Eu o provocava o tempo todo sobre ele ser um C.D.F. Ele teve que preparar um discurso de formatura e eu estava super contente por não ser eu quem deveria subir no palanque e discursar.

No dia da Formatura Kyle estava ótimo. Era um daqueles caras que realmente se encontram durante a escola. Estava mais encorpado e realmente tinha uma boa aparencia, mesmo usando óculos. Ele saá­a com mais garotas do que eu e todas as meninas o adoravam! As vezes eu até ficava com inveja.

Hoje era um daqueles dias. Eu podia ver o quanto ele estava nervoso sobre o discurso. Então, dei-lhe um tapinhanas costas e disse: "Ei, garotão, você vai se sair bem!".

Ele olhou para mim com aquele olhar de gratidão, sorriu e disse: -"Valeu"!! Quando ele subiu no oratório, limpou a garganta e começou o discurso:

" A Formatura é uma época para agradecermos aqueles que nos ajudaram durante estes anos duros. Seus pais, professores, irmãos, talvez até um treinador... mas principalmente aos seus amigos.

Eu estou aqui para lhes dizer que ser um amigo para alguém, é o melhor presente que você pode lhes dar. Vou contar-lhes uma história: "

Eu olhei para o meu amigo sem conseguir acreditar enquanto ele contava a história sobre o primeiro dia em que nos conhecemos. Ele havia planejado se matar naquele final de semana! Contou a todos como havia esvaziado seu armário na escola, para que sua Mãe não tivesse que fazer isso depois que ele morresse e estava levando todas as suas coisas para casa.

Ele olhou diretamente nos meus olhos e deu um pequeno sorriso.

"Felizmente, meu amigo me salvou de fazer algo inominavel!" Eu observava o nó na garganta de todos na platéia enquanto aquele rapaz popular e bonito contava a todos sobre aquele seu momento de fraqueza.

Vi sua mãe e seu pai olhando para mim e sorrindo com a mesma gratidão. Até aquele momento eu jamais havia me dado conta da profundidade do sorriso que ele me deu naquele dia.

Nunca subestime o poder de suas ações. Com um pequeno gesto você pode mudar a vida de uma pessoa. Para melhor ou para pior.

Deus nos coloca na vida dos outros para que tenhamos um impacto, uns sobre o outro de alguma forma.

PROCURE O BEM NOS OUTROS!

The awful truth



Esta é a terrível realidade do nosso mundo...

quarta-feira, 17 de outubro de 2007

[PRIMEIRO] ENCONTRO

Ele olhava de um lado para o outro, estava bastante nervoso. Usava um terno muito bonito, o cabelo penteado, a barba espessa estava impecavelmente bem aparada, muito cheiroso – como sempre – e muito nervoso também.
A esperava no mesmo restaurante e na mesma mesa. Deu uma gorjeta à banda para que tocasse uma música, a mesma que eles dois ouviram no primeiro encontro. Fazia anos que não se viam. Namoraram no início da juventude, mas tiveram que seguir caminhos diferentes e perderam contato.
Há alguns dias, ele estava em uma loja de chocolates. Olhava para os chocolates suíços, pois lembrava que eram os preferidos dela.
Uma senhora se aproxima e pega alguns chocolates ao leite, ele olha para o lado e a reconhece.
“É ela!”, disse para si, ainda atordoado por ver ao seu lado, o seu grande amor.
Apesar da força do tempo se expressando através de suas rugas, ela conservava a mesma beleza de outrora.
Sem pensar direito, seguiu em sua direção.

- Você gostava dos amargos. - disse para ela.
- Desculpe-me, o senhor falou comigo?
- Você, pelo que me lembro, embora faça bastante tempo, sempre gostou dos amargos.
- O senhor me conhece?!
- Sou eu, não se lembra mais? Estou tão velho e feio assim, é?

Ela o fitou por alguns segundos. Quando olhou para aquele meio sorriso com dentes perfeitamente alinhados e brancos e um olhar intenso, começou a recordar. E vieram-lhe as mais belas lembranças de sua juventude, do quanto se encantava com aquele sorriso e o quanto aquele olhar mexia com ela. E, mesmo com os olhos emoldurados pelas rugas, ainda permaneciam intensos.

- É você! Nossa, eu não acredito!
- Pois é. Nem eu estou acreditando.

Deram um longo abraço. Se dependesse dele, jamais a soltaria, não queria que fosse embora como da última vez. Fazia força para não chorar, mas estava em um vendaval de sentimentos, e ela como sempre, firme. Não parecia estar sentindo nada além da alegria em revê-lo.
Porém, isso era o que ele pensava, pois ela passou anos sofrendo por ter decido partir.
Terminado o longo abraço, permaneceram de mãos dadas, um olhando para o outro, sem trocar uma palavra. Precisavam de tempo para se acostumar com suas “novas” aparências. Depois desse silêncio necessário, resolveram quebrá-lo.

- Me diga como você está, além, de linda como sempre, é claro!
- Obrigada pelo elogio! Vou bem, graças a Deus. Voltei pra cá há alguns meses e hoje resolvi comprar uns chocolates para os meus netos.
- Ah, então você casou!
- Pois é. Mas estou viúva há nove anos.
- Hum.
- E você, casou?
- Não, não casei.
- Nossa, é de admirar, pois sempre foi tão bonito, como é que nenhuma garota conseguiu laçar o seu coração?
- Porque ele já não estava mais comigo, já tinha uma dona que o levou com ela.

Ela baixou a cabeça, ficou um pouco desconcertada, tentou dizer algo, mas as palavras se perderam antes de chegar à boca. Quis dizer que foi preciso tomar aquela decisão, que mesmo o amando precisava seguir o seu próprio caminho, e que também sofreu com aquela decisão, mas não conseguiu dizer nada disso.

- Desculpe-me, é que está sendo tudo muito estranho para mim, e você sabe que sempre quero ter a última palavra, mas não foi minha intenção em constrangê-la.
- Tudo bem. Eu sei que tenho minha parcela de culpa na nossa história.
- “Nossa história”... “nossa história”... É estranho ouvir isso assim, pois não partilho a minha história com alguém faz muito tempo. Na verdade, nunca partilhei com mais ninguém, desde que você partiu... Mas... Deixemos isso de lado, são coisas passadas e é lá que devem ficar. Olha, eu preciso ir, mas quero dizer que é um prazer imenso revê-la e, apesar das coisas que falei, não tive a real intenção em machucá-la, é só dor-de-cotovelo de um velho caduco.
- Não, tudo bem. Para mim, também foi muito bom te ver. E se você aceitar, eu gostaria de jantar com você qualquer dia desses.
- Claro, vou adorar! Pegue o meu número, e ligue quando quiser. Tchau!
- Vou ligar. Tchau!

Agora, lá estava ele, olhando de um lado para o outro, bastante nervoso.
Ela apareceu na entrada do restaurante. “Anda com a mesma leveza e beleza de quando era garota!”, pensou ele.
Em um lindo vestido verde, com um belo penteado e maquiagem. Como que flutuando, ela se aproxima.
Ele olhava para ela e via a jovem por quem fora perdidamente apaixonado, e ainda o era.
Aproximou-se da mesa, ele se levantou, beijou sua mão e puxou a cadeira para ela sentar.

- Demorei?
- Quarenta anos.
- Bobo.

Os dois ficaram conversando, rindo e relembrando todos os momentos maravilhosos que viveram juntos.
E a noite passou por eles como as noites de outrora, e vendo que já tinham que se despedir, eles ficaram em silêncio por um tempo, apenas gravando aquele momento e aproveitando tudo para torná-lo inesquecível e guardá-lo junto com todos os outros momentos bons.

- Bom, então é hora de dizer “tchau”.
- É.

Abraçaram-se com toda força que tinham. Os dois começaram a chorar e tentavam, naquele abraço, recuperar todo o tempo perdido.
Despediram-se, mas desta vez, foi um “até amanhã!” e não um “adeus!”.

segunda-feira, 15 de outubro de 2007

16 Anos Depois dos 19

A estação 9 3/4 estava cheia de pessoas, todas elas demonstrando que faziam realmente parte de um mundo diferente que o garoto nunca imaginaria que existisse. Ele sorriu pensando que seu pai adoraria ver aquele belo trem vermelho, mas ele não pôde atravessar a passagem, pois a Vovó estava mais uma vez dando trabalho. O garoto baixo, gordinho e com espessos cabelos loiros pegou no seu malão e na gaiola com sua coruja muito branca e pequenina, sim aquele era seu orgulho, uma coruja branca assim como a do Harry Potter o Menino-que-Venceu. Mas antes de subir ao trem o rapazinho sentiu uma ligeira dificuldade, o peso do malão era maior do que ele poderia sugerir.
- Eu ajudo! – disse um senhor de cabelos ruivos, porém muito grisalho.
- Ah, obrigado!
Juntos o garotinho e o senhor colocaram o malão e a gaiola no trem. Virando-se o menino agradeceu:
- Ah, obrigado senhor...?
-Shunpike! O prazer foi meu! Menino..?
- Harry...
- Oh! Mais um Harry, não é?! Bom ano letivo!
O garoto sorriu, mas logo se sentiu completamente perdido sem saber o que fazer. Andou carregando seus pertences pelos corredores do trem, procurando uma cabine vazia, porque ele ainda não se sentia completamente à vontade com as outras crianças que já sabiam tudo do mundo bruxo. Pois sendo nascido trouxa ele ainda não tivera a oportunidade de descobrir tudo, e ele preferia fazê-lo sozinho e com ajuda de seus novos livros. Por fim o menino encontrou uma cabine vazia bem no fim do corredor.
Sentando-se, Harry retirou um livro de sua mochila, era o que mais tinha chamado sua atenção e que contava de maneira superficial a história de Harry Potter, seu xará famoso que derrotara o maior bruxo das Trevas. O garotinho queria saber mais sobre Harry Potter, mas aquele livro não dizia muito, pois se tratava de um livro letivo chamado História Mui Moderna da Magia por Hermione Granger. Harry passou alguns minutos lendo até que a porta da cabine foi aberta. Um homem de olhos muito verdes com óculos de aro redondo estava parado olhando para Harry, o garotinho não pode deixar de notar que ele tinha um aspecto excelente, com belas vestes bruxas em um tom de verde-garrafa que contrastava perfeitamente com a cor dos seus olhos, somente os cabelos não combinavam com aquela aparência oficial, pois eram escuros, mas já com um grande número de fios brancos e também era todo atrapalhado, cada mecha para um lado, e na parte de trás ele era ligeiramente mais levantado que o resto.
- Bom dia!
O menino somente respondeu com a cabeça. Ainda olhava o aspecto espetacular que o bruxo parado à porta exibia.
- Você está sozinho nessa cabine? Posso me juntar a você?
- Ah, sim... é... claro! – Harry se levantou juntando seus pertences que estavam espalhados pela cabine.
- Porque você está sentado aqui sozinho, meu rapaz? – O bruxo sorriu amigavelmente.
-Bem, sabe... eu nasci trouxa, e ainda não me sinto muito a vontade...
- Ah, compreendo. – o senhor abriu um largo sorriso. – E está gostando desse mundo novo? Essa descoberta toda?
- Ah! Eu estou adorando! Vovó ficou louca quando soube... sabe, ela parece que tem medo, mas o papai achou o máximo, e acho que ficou até mais animado que eu no Beco Diagonal! Comprar os materiais, e tudo o mais foi muito legal! E eu não acreditei quando soube que podia ter uma coruja! – O menino se levantou e mostrou sua linda coruja branca ao senhor. – Lindo não é?
O bruxo de verde sorriu para o garoto. Com o olhar vago.
- Sim é lindo! Um pouco pequeno... Qual é o nome?
- Colin!
- E onde você arrumou esse nome? – o bruxo mostrou um divertido interesse.
- Nesse livro aqui! – Harry mostrou o livro História Mui Moderna da Magia para o bruxo de olhos verdes. – Eu li tudo sobre a Guerra no mundo da magia! E sobre o Harry Potter... E eu vi que um menino chamado Colin morreu na guerra e que ele era um amiguinho do Harry, e a minha coruja era pequena assim como ele é descrito, então resolvi dar esse nome...
- Ótima homenagem! E você gostou de saber tudo sobre a Guerra?
- Ah, tudo eu não sei não é? A autora, Hermione Granger, conta de uma forma mais... oficial...
- Isso é verdade... Mas no livro conta quase tudo!
- Sim, eu sei como o Harry Potter venceu a guerra e tudo mais. Mas eu queria saber o que aconteceu com Hogwarts, o que aconteceu com aquelas pessoas todas que lutaram contra o Vol.. Vol...
- Pode dizer o nome! Hoje em dia não tem mais tabu. E ninguém mais tem o medo de usar esse nome. Mas tudo bem, eu como seu novo Professor de Defesa Contra as Artes das Trevas me proponho a contar o que aconteceu. Pode ser? Quer passar a sua viagem até Hogwarts sabendo sobre aquelas pessoas todas?
- O senhor é... é um professor?
- Sim, começo a lecionar este ano! A antiga professora, uma gentil senhora chama Cho Chang foi com sua família pro Japão e a Diretora, uma amiga de longa data me convidou, e eu decidi assumir o caminho letivo.
Harry sorria de admiração, seus olhos brilhando em direção ao seu mais novo Professor.
- Estou dividindo a cabine com um professor! Uau! E... e o senhor se ofereceu pra me contar tudo? É claro que eu quero saber!
- E o que você quer saber? – O professor olhava para o garoto com um divertido interesse.
- Sobre Hogwarts! Quero saber sobre Hogwarts! No livro, diz que ela foi destruída...
-Sim, depois da batalha a escola ficou acabada!
- E ela foi reconstruída?
- Não precisou tanto... Minerva McGonagall, a senhora que assumiu a direção de Hogwarts na época, os professores, os membros restantes da Ordem da Fênix e muitos dos alunos sextanistas e heptanistas reconstruíram Hogwarts com uma formidável nova beleza! Você vai ficar espantando quando ver! Está tudo mais lindo do que era!
As estufas, destruídas por um dos gigantes mais grandalhões, estão maiores por conta da grande quantidade de Mandrágoras e Visgos do Diabo, Mimbulus Minbletonia e todas essas outras coisas que o professor Longbottom vai te ensinar, elas cresceram muito e precisaram de mais espaço! As janelas e paredes voltaram à sua condição inicial, os jardins foras reparados por Sprout a antiga professora de herbologia, assim como a Floresta Negra. Alunos e professores passeavam por todo o castelo consertando amaduras, tapeçarias e janelas quebradas, e trouxeram de novo aquela sensação de “lar” que Hogwarts tanto invoca. Aquela aura de destruição foi-se embora rápido,Sabe porque?
- Não... – o garoto olhava com admiração para o professor, preso em suas palavras.
- Porque eles se sentiam felizes de novo, sem medo! Pra você ter uma idéia uma tapeçaria retratando a “Armada de Dumbledore” foi erguida no Salão Principal, atrás da mesa dos professores, onde todos, a cada refeição, podem ver e lembrar que, se vivem uma vida tranqüila e prazerosa eles devem àqueles todos que lutaram!
- Uau! Estou doido pra conhecer isso tudo! E é verdade que o Guarda Caças de Hogwarts é um gigante? E que tem uma Lula Gigante no lago da escola?
- Na verdade um meio gigante! Hagrid, você vai adorar conhecê-lo, é muito amável. Ele ajudou muito na reparação do castelo, pra você ver, a Lula Gigante, sim ela existe! – completou o professor ao ver a cara de espanto do garoto - havia sido atingida por uma das torres que caiu, mas o Hagrid e Grubbly-plank, ambos foram professores de Trato das Criaturas Mágicas souberam tratá-la com cuidado. Hagrid, sentiu-se livre novamente depois disso tudo sem medo de qualquer tipo de acusação ou perigo. Ele merece tudo de bom... – o professor de profundos olhos verdes olhou a paisagem do lado de fora com o pensamento longe. – Então, o Hagrid voltou a estudar em Hogwarts, e cinco anos mais tarde ele recebeu o seu certificado de aprovação nos NIEMs. Que são as últimas avaliações em Hogwarts, Claro, largou seu guarda chuva cor-de-rosa e comprou uma nova varinha!
- Guarda chuva cor de rosa?
- Ah sim, é uma longa história! Mas o Olivaras, que Deus o tenha, fez uma varinha nova em folha pra ele! E hoje em dia o Hagrid divide suas tarefas de guarda-caça com seu irmão Grope! Esse sim é gigante, mas é tão dócil e educado quanto o irmão!
- Mas quando eu fui comprar minha varinha não foi esse Olivaras que me vendeu...
- Ah não, mas você comprou na loja com esse nome não é?
- Sim, foi nessa loja, mas foi um senhor negro que me vendeu...
- É claro que foi! Esse é Dino Thomas, ele participou da Armada de Dumbledore, ele conheceu e ficou amigo do Olivaras graças à Guerra, e se tornou depois de um tempo o aprendiz do artesão, que já estava velho e não tinha filhos. Hoje em dia o Dino é o únido artesão de varinhas de toda Grã-Bretanha!
- Legal! – O menino Harry segurou a varinha diante de seus olhos, cheio de encantamento. O professor encostou a cabeça no vidro admirando a paisagem. Enquanto o garoto ainda permanecia perdido em pensamentos.
- Sabe o que eu não gostei no mundo bruxo? – Harry continuou.
O professor olhou para o menino novamente, as sobrancelhas erguidas a guisa de pergunta.
- O banco dos bruxos!
- Gringotes! É verdade, hoje em dia quase mais nenhum bruxo gosta mais de visitar o banco e só o fazem quando é verdadeiramente necessário, e ainda tem que aturar o hábito que eles adquiriram de ficar falando...
- “Os portadores de varinhas são criaturas repulsivas”... eles falaram isso o tempo todo quando meu pai foi trocar dinheiro...
- Sim é isso mesmo, agora imagina quem tem que descer até um dos cofres com eles? – O professor sorriu, divertido.
- Mas porque eles ficaram assim? É por causa do Harry Potter não é? Eu li que ele e seus amigos saíram de dentro do cofre...
- Sim, montados em um dragão. Os duendes não aceitam até hoje e eu... – o bruxo pigarreou. – quer dizer, o Harry Potter até hoje tem problemas para retirar seu dinheiro.
- E o dragão?
- O dragão foi aprisionado e em uma vila depois de matar dois trouxas. Ele foi aprisionado e mandado pra um dos melhores nesse assunto. Um senhor chamado Carlos Weasley, que vive na Romênia e ganhou uma Ordem de Merlin devido aos seus trabalhos em esconder os dragões dos trouxas.
- Eu adoro esses animais! E pensar que eu nunca ia imaginar que existissem!
- É verdade, quando eu tinha sua idade eu também nunca imaginaria! – o Professor sorriu ao ver o rosto de espanto do garoto. – Sim eu vivi entre trouxas durante onze anos! E nunca ia imaginar que um Bufador de Chifre enrugado existisse!
- Existe? Hermione Granger a autora do livro.
-Ela não aceita até hoje, mas sim existem. Um fugitivo de Voldemort, chamado Xenophilius Lovegood foi encontrado depois da guerra em uma caverna cheia deles...
O garoto sorriu, as exclamações pareciam pequenas se ditas em palavras, o menino Harry sentia-se cada vez mais maravilhado com aquele mundo.
- ... e o Ministro da magia, o Sr. Kingsley Shaklebolt teve de admitir a existência dos animais, e deu até mesmo um cargo ao Xenophilius no ministério, para estudo de criaturas misteriosas.
A porta da cabine se abriu, e uma bruxa magra de queixo proeminente se virou balançando com o movimento do trem para os dois ocupantes da cabine. O olhar da mulher se deteve no professor, que a olhou com um ar divertido, enquanto a mulher fechou ainda mais o rosto.
- Querem algo do carrinho?
- Sim, queremos tudo, não é meu amigo? – disse o Professor de olhos verdes, Harry por sua vez concordando alegremente.
- Ah, mas eu não tenho muito dinheiro...
- Eu pago! – o professor retirou alguns galeões entregando-os à bruxa. Pode ficar com o troco Srta. Parkinson!
Pansy Parkinson fechou a porta da cabine com demasiada força e continuou arrastando o carrinho pra longe.
Harry e seu mais novo Professor se limitaram a comer e saborear todos os caldeirões de chocolate, os sucos de abóbora e os feijõezinhos de todos os sabores.
- Esses doces bruxos são ainda mais gostosos que os nossos, quero dizer, os doces dos trouxas.
- Sim, isso é verdade! Eu gosto muito dos Sorvetes da Sorveteria Fortescue! Bom homem... Sempre me oferece um sorvete de graça quando eu visito o Beco Diagonal!
- Essa loja não estava aberta quando eu fui!
- Ah, não se preocupe, o Florean está mesmo muito velho. Mas ele se lembra de abrir a loja pelo menos uma vez por semana. Ele sofreu muito, na época que Voldemort retornou, o Florean.
- E porque?
-Ele achava que seria sequestrado assim como o Olivaras. Mas ele tinha motivos, pois seu avô foi diretor de Hogwarts, e Voldemort poderia querer saber algo, obter alguma informação. Então o Florean fugiu! – O Professor fez uma careta e cuspiu na mão um feijãozinho de todos os sabores. – Não dei sorte, vômito. Então, mas depois da Guerra o Florean voltou e reabriu a sorveteria, mas como eu disse, ele anda um bocado senil. Mas seus sorvetes são gostosos como nenhum outro consegue ser.
- Ei! Esses são sapos de verdade?
O Professor sorriu saudosista e olhou para seu novo aluno com um ar carinhoso.
- Eu fiz essa mesma pergunta na minha primeira viagem no Expresso de Hogwarts! Não, são sapos de chocolate e tem figurinhas colecionáveis. Olha a sua!
Harry pegou a figurinha e olhou, fazendo uma caretinha.
- Credo que bruxa feia!
- Quem é? – o professor esperou a garoto ler, com interesse.
- “Dolores Umbridge, – Primeira e única Alta Inquisidora de Hogwarts, assumiu também a direção por um curto espaço de tempo. Trabalhou como Secretária do Ministro Fudge, e durante o governo de Thicknesse foi a chefe da Seção de Controle dos Nascidos trouxa. Dolores ficou conhecida como a mulher dos cargos excluídos, pois todos os cargos que ocupou (com excessão da direção de Hogwarts) foram eliminados com pouco menos de um ano de trabalho. A Comunidade Bruxa tem Dolores em alto reconhecimento, pois graças à ela, os terríveis Dementadores foram expulsos da Grã-Bretanha.”... Nossa, então ela ajudou mesmo o mundo bruxo!
- Sim de certa forma... – respondeu o Professor sério.
- Como assim?
- Os Dementadores trabalhavam para Umbridge no Ministério, e após uma fuga de trouxas com três jovens bruxos, ela os culpou e teve um ataque de nervos. E... bem, eles são criaturas das Trevas, e não gostou muito e a beijaram!
O olhar de medo e surpresa no rosto de Harry, deixou claro para o Professor que o garoto sabia muito bem o que acontecia com quem era beijado por um Dementador.
- Então, o depois que tudo voltou ao normal e o o Ministro temporário Kingsley expulsou os Dementadores de toda Inglaterra. Esse foi um dos atos que fez com que toda Comunidade o aprovasse e o deixasse fixo no cargo.
- Essa foi uma... uma das coisas?
- Sim, o Ministro Shaklelbolt, recontruiu Azkaban, tirando de lá os Dementadores, claro e colocando inúmeros feitiços, além de deixar a segurança da prisão em poder dos Aurores. Eu mesmo trabalhei lá por muito tempo...
- O senhor... – o olhar de Harry se iluminou ainda mais.
- Sim, trabalhei por muito tempo como Auror. Saí este ano, como eu disse para lecionar. E o Ministro Shaklelbolt tem grande culpa nisso! – o Professor olhou a sua figurinha do sapo de chocolate, “Arquibaldo - Criador das Camisolas para Bruxos”, enquanto Harry mentinha sobre o homem de verde um olhar cheio de perguntas que eram presas devido á grande quantidade de doces na boca. – Então, Kingsley aprovou a Lei de Proteção à Hogwarts, segundo essa lei, somente os professores podem decidir em votação, os rumos que a escola tomará. Somente eles podem escolher um diretor e aceitar outro. E assim que a nova Diretora foi escolhida!
-A Diretora Luna Lovegood foi escolhida assim? – Disse o menino Harry com interesse.
- Como você sabe...
- Na carta de Hogwarts... o Senhor sabe, estava assinado por ela, “Luna Lovegood – diretora de Hogwarts”.
- Ah sim, é verdade, a carta! Então, Luna assumiu o cargo de Professora de Aritmancia, e fez um trabalho fenomenal! E quando Minerva McGonagall morreu, Luna foi escolhida unanimemente pelos seus colegas!
- Ela é uma boa diretora!?
- Ah sim, ela é uma boa diretora! – O Professor chegou perto de Harry e disse em tom de segredo. - Dizem que ela é até mais maluca, que o Dumbledore, o que eu acredito, sem duvidar! E como eu disse, por culpa do Kingsley que aprovou a lei, que por sua vez fez Luna ser escolhida diretora e que após a partida de Cho teve o cargo vago, ela me nomeou o Novo Professor de DCADT!
- Eu acho que vou gostar da Professora Luna!
-Ah vai! Em seu discurso de possa ela disse uma frase genial!
- Qual? – perguntou o garoto interessado.
- Pateta Chorão Destabacado Beliscão!
Harry abriu a boca para perguntar o que queria dizer aquelas palavras, mas o Professor falou antes.
- Veja! Tirei o meu so... Arthur Weasley no meu Sapo de Chocolate!
- E quem é esse?
- Ahh, ele é um homem fenomenal, o Arthur! Ele é um bruxo muito importante! Você deve conhecê-lo!
- Devo? Porque Professor?
- Sim, veja! – E o homem de olhos verdes mostrou a figurinha do sapo para Harry.
-Claro! Ele é o Secretário Sênior do Primeiro Ministro... mas.. ele é bruxo?
-Sim! Um dos primeiros bruxos a ter um cargo fixo de tão alta importância no governo Trouxa! Graças à Arthur, foi aprovada muitas leis que beneficiam tanto o nosso mundo, quanto o Mundo trouxa.
Harry olhou para o Professor sem entender, este por sua vez continuou.
- Foi dele a idéia para a criação da lei que força os aviões a voarem mais alto e preparar melhor sua rotas, a fim de evitar acidentes... Muitos deles aconteciam com vassouras e tapetes, que acabavam por atingir os aviões. Por sua vez no mundo bruxo ele conseguiu que esses nosso transportes voasse mais baixo. Um grande homem o Arthur, e feliz como só ele poderia ficar de trabalhar com os trouxas! E sempre muito humilde! A Família Weasley se tornou uma das famílias mais importantes depois da derrota de Voldemort. E mesmo assim, veja bem, eles ainda morem em uma humilde casa com o nome de A Toca, em Ottery St. Catchpole.
- Os Weasley! No livro de Hermione Granger fala deles!
- Ah, claro que fala! – O Professor abafou um sorriso!
- Mas eu li que um deles foi... bem, foi morto...
- Sim, Fred Weasley, irmão gêmeo de Jorge. Foi uma grande perda... – os olhos muito verdes do bruxo saíram de foco por um momento, e quando o Professor voltou a si, percebeu que o menino ainda olhava-o com interesse. – Então, a família demorou um bom tempo pra superar a perda do Fred. E Jorge foi o que mais sofreu. E sofre mesmo, sem o irmão rpa continuar uma loja que eles tinham aberto juntos, ele dizia que “as piadas tinham perdido metade da graça”... Então depois de um tempo ele fechou a loja no Beco Diagonal viveu um tempo sozinho, até que a Molly fez ele melhorar...
- Quem fez?
- A Sra. Weasley, ela obrigou o Jorge a tomar um rumo, e ele tentou carreira como jogador de quadribol, mas nunca superou a perda do irmão e a cada partida lembrava-se mais e mais dos tempos de escola, logo abriu mão de seu bastão também.
- Nossa, mas no livro diz que o Fred e o Jorge eram muito divertidos e inteligentes... Deve ter sido duro. O que aconteceu com...
- Então, o Jorge foi levado para o Hospital bruxo St. Mungus onde ele foi tratado por uma curandeira chamada Lavignia. Ele se apaixonou perdidamente por ela!
- E eles se casaram? – perguntou Harry de supetão com um sorriso no rosto.
- Sim, mas antes disso o Jorge fez de tudo pra ficar perto da Lavignia, e apresentando as Vomitilhas, Nugás-Sangra Nariz, e seus antídotos Jorge conseguiu chamar a atenção da Cúpula de Curandeiros e conseguiu um emprego. Acabou que ele se apaixonou pela profissão, se casou com a Lavignia e hoje eles têm um filho que se chama Fred!
- O nome do...
-Sim! – o Professor abriu um largo sorriso. – o nome do irmão dele! E o Fred, filho do Jorge, é mais hiper-ativo do que os dois gêmeos juntos! Falando nisso, no St. Mungus, tem duas pessaos lá que apresentaram grande melhora!
- Duas pessoas... no St. Mungus... – Harry tentava se esforçar... – O Neville, digo, o Professor Longbottom tem os pais lá, mas ele forem vítimas de cruccio, então...
- Sim, meu rapaz! Eles mesmos! Os Longbottom tiveram uma grande melhoria com o tempo! Eu mesmo fiquei muito feliz, pois eles se lembraram e escreveram coisas sobre os Pott... Sobre outras pessoas que participaram da Ordem...
- Que legal! O Professor Longbottom parece ser...
- Um ótimo homem! Pode ter certeza!
- E agora o principal!
- Sim? – o Professor olhou pro garoto gentilmente.
- O trio! Harry Potter, Hermione Granger e Rony Weasley! Eu já sei sobre os casamentos, e os filhos e que eles ganharam a Ordem de Merlin 1ª Classe...
- Então o que mais você quer saber?
- Ah, a profissão deles, o senhor sabe...
- Sim eu sei! – O bruxo de olhos verdes sorriu com gosto.
- Bom, - continuou Harry. – Eu sei que a Hermione Granger escreveu muitos livros didáticos...
- Sim isso mesmo, depois da morte de uma importante autora, Hermione decidiu escrever sobre a história moderna da magia, ou seja, a história do Harry Potter, assim como todos os seus envolvidos, e ela conhecia sobre tudo o que tinha acontecido muito bem. Pois ela vivenciou a maioria dos fatos.. então...
O Professor parou, olhando apara o garoto que estava com uma tortinha parada a meio caminho da boca.
- Então professor?
- Ela decidiu que os trouxas também tinham que saber sobre Harry Potter, e escreveu sobre ele e lançou o livro no mundo Trouxa! Com o pseudônimo de J.K. Rowling...
- Ei, eu já vi esse livro pra vender... Mas a vovó nunca deixou eu chegar perto deles...
O Professor sorriu, para o desgosto do garoto que corou.
- Então Hermione Granger e Rony Weasley enriqueceram com o dinheiro dos trouxas, e assim ela pode montar o FALE, o Fundo de Apoio à Liberação dos Elfos. Rony trabalha naquilo com a própria vida, e com uma dedicação impressionante...
- O Rony trabalha para a liberação dos elfos?
- Bem, na verdade ele queria ser Auror como eu, mas não conseguiu passar nos testes, ele ficou chateado, mas hoje ele é realmente feliz no que faz.
- Senhor, e o Harry Potter?
O Trem fez um barulho, deu um pequeno solavanco e começou a diminuir a velocidade. O barulhos dos muitos estudantes se trocando, se arrumando e comentando com curiosidade o castelo á frente fez o Professor se levantar e juntamente com o garoto, olhar Hogwarts se aproximando.
- É melhor você se trocar, tenha um ótimo ano letivo.
E assim, o homem de olhos verdes deixou a cabine, Harry se trocou, colocando as vestes bruxas e sentindo um grande frio no estômago. As portas da sua cabine se abriram de novo, e um garoto negro de cabelos trançados entrou olhando para o chão.
- Ei, você não viu uma Tarântula Azul por aí?
- Ah não vi, me desculpe...
- Primeiro ano? - Perguntou o garoto.
- Sim, e você?
- Eu também, eu sou Karl Johnson-Jordan, e você?
Mas antes que o garoto pudesse responder a cabine se abriu mais uma vez, o Professor de olhos verdes colocou metade do corpo pra dentro, sob o olhar cheio de admiração de Karl.
- Me desculpem! Esqueci minha valise! – E pegando a maleta ao lado de Karl ele se indireitou e pôs-se a fechar a porta, mas parou no meio do caminho olhando pra Harry.
Karl olhava do professor para o garoto á sua frente com um misto de surpresa e sorriso no rosto.
- Me desculpe nós conversamos todo esse tempo e eu nem perguntei seu nome!
- Meu nome é Harry... Harry Dursley!
Os olhos muito verdes do Professor esquadrinharam cada poro de Harry, enquanto seus olhos ficaram marejados. Percebendo estava demorando pra sair, o Professor tirou os óculos, limpou os olhos e afastou o cabelo da testa. Os olhos de Harry Dursley bateram e fixaram aquela marca em forma de raio na testa do Professor.
- Isso... na sua testa é...
Sorrindo o Professor de Defesa Contra as Artes das Trevas falou com simplicidade.
- É só uma cicatriz!

Por Vinícius Yuri, Átila Rithiery e Fernanda Soares
28/07/2007

domingo, 14 de outubro de 2007

PLANO FUNERÁRIO

- Boa tarde, senhora!
- Boa tarde, minha filha! Diga.
- É que eu estou vendendo plano funerário... A senhora tem interesse?
- Não filha, ‘brigada! Eu já tenho.
- Ah é? E a senhora está gostando?
- Num sei minha filha, ainda não morri!
- !!!!

quinta-feira, 11 de outubro de 2007

CONFUSÃO

- Comercial, boa tarde!
- Boa tarde, Maciel!
- É Danilo, senhor.
- Como?
- Meu nome, é Danilo.
- Não é Maciel?
- Não.
- E como é?
- Danilo.
- Murilo?
- Não, Danilo.
- Sim, Murilo.
- Não, Danilo. Danilo.
- Não entendi!
- Tem Daniel? Pois o me...
- Ah, Daniel?!
- Não, não. Tem Daniel? Pois é, o meu é parecido. É Danilo. D-A-N-I-L-O.
- Ahhhh! Danilo?!
- Sim! Ufa!

Em uma quinta com cara de sexta...

... Eu tava afim de postar alguma coisa no blog, pq fazia muuuuuuuuito tempo que eu não aparecia por aqui. Mas sinceramente tava sem inspiração, quer dizer, técnicamente ainda estou, já que peguei isso de outro lugar.
srsr
Tava revendo pela 878456995313543103541 vez Senhor dos Anéis, o Retorno do Rei, e eu simplesmente AMOOOOO a sequência de cenas, onde o Pippin canta para o Regente de Minas Tirith, quando Faramir vai para a batalha em busca de reaver o Rio Pelannor.

"Meu lar ficou para trás
O mundo à frente
Há muitos caminhos para trilhar
Através das sombras
Através do limiar da noite
Até que as estrelas estejam todas acessas
Névoa e sombra
Nuvem e abrigo
Tudo se desvanecerá
Tudo se...
... desvanecerá!"

Era isso por hj!!!!
Bom feriado para quem vai ter ele!
Sinto muito para quem vai trabalhar!

Nos vemos por ai, meus amigos queridos!!!!!

terça-feira, 9 de outubro de 2007

sábado, 6 de outubro de 2007

O PÉ DELA

Olhava para o pé dela com certa devoção, e ela alheia a isso, dormia. Ele não conseguia desviar a sua atenção do pé dela. Não era um pé qualquer, na verdade ele nem considerava aquilo um “pé”! Não, para ele, aquilo era um objeto sagrado, merecedor de adoração, que deveria – junto com ela – ser colocado em um relicário.
Ele sempre gostou de pés, mas o dela era especial, tinha uma aura, era pequenino, pequenino não! Tinha o tamanho certo! Era branquinho, cheiroso (e só isso já era o bastante para ele ganhar o status de “O PÉ” e não “um pé”!), uma simetria perfeita entre os dedos, enfim, era lindo!
Ela começava a acordar, se espreguiçando e com a voz ainda rouca, diz:

- Bom dia!
- Dia!
- Dormiu bem?
- Hunrum!
- Que bom!
- Pois é... E você, dormiu bem?
- Dormi sim... Vem cá me beijar.
- Posso começar pelos pés?
- Hã?!
- Bom, já que estou virado pro lado de cá, poderia começar pelos pés até chegar aí na sua boca.
- Hahahaha... Tudo bem seu maluquinho! Pois comece a me beijar agora.
- Ótimo!

Ele beijava o pé dela e depois cheirava, olhava, voltava a beijar, mas de lá não saia! Nunca tinha feito amor com tanto amor!




[Danilo Maia]

sexta-feira, 5 de outubro de 2007

Sentimento

No inicio do ano eu vi a comu Harry Potter Senior eu comecei a participar dela pelo fato da maioria ser mais velha e com isso ter uma outra visão sobre o mundo de HP mas alem disso o que eu encontrei na senior foram pessoas maravilhosas com as quais tive o prazer de presenciar ótimos momentos , por cada um de vocês eu tenho um carinho especial , por cada um tento deixar um pedaço de mim , pra que sintam carinho por mim do mesmo modo que eu sinto por vocês , vocês são a saudade que eu sinto de tudo que eu ainda não vi !!!!! /Somos uma Família brigas, risadas, brincadeiras [by Tati] /
de coração espero que os acontecidos na senior não deixe nenhum sentimento ruin e que nada afete nenhum de vocês pois sempre quem esta com a razão e que sai vitorioso, nós estamos com a razão não podemos nos levar pela falta de simancol e de nível de determinadas pessoas.
Bjus e S2 vocês .

[ 1º vez depois de quase um mes convidada que eu posto algo ]

CONTOS DE FADAS 2

Era uma vez, em alguns reinos muito, muito distantes, havia reis e rainhas que possuíam pedras mágicas. Essas Pedras davam-lhes o poder de ver, através delas, o que acontecia em seus reinos e no resto do mundo.
Um dia, esses reis e rainhas descobriram a história de um bruxo (não, não se trata de Merlin), e resolveram utilizar suas Pedras para saber mais sobre o bruxo, algo além do que diziam os pergaminhos.
Nessa busca, eles se conheceram e descobriram que, além do interesse pelo bruxo, tinham outras coisas em comum, e perceberam também que, tinham muitas opiniões contrárias, e isso os deixou mais e mais próximos, mesmo com a distância geográfica.
Mas a distância não importa para eles, pois alguns até já superaram esse obstáculo e se encontraram, e outros contraíram matrimônio e uniram os reinados.
E essa aproximação nada se trata sobre política, pois os reis e rainhas não temem que seus reinos sejam invadidos pelos outros reis e rainhas. Afinal, um bem maior já foi invadido e dominado por estes, seus corações.
Então, através da Pedra, eles conversam todos os dias, planejam encontros, contam suas preocupações sobre os seus reinos, dão e recebem conselhos (o que causou a demissão em massa dos Conselheiros Reais), e se divertem muito (o que também resultou na demissão em massa dos Bobos da Corte)!
Acredita-se que o bruxo, lançou-lhes uma magia forte e irreversível, a Amizade. E agora, cada um deles está preso aos outros.
E eles viveram felizes até o fim dos seus dias...

quinta-feira, 4 de outubro de 2007

FESTA!

Masteres:

http://www.orkut.com/Community.aspx?cmm=39875538

Hummmmmm....

Well, Well, Well....

tô dando uma pequena passadinha por aqui só pra
marcar presença e registrar o meu primeiro post.
Em breve eu venho postar algumas das minhas
peripércias.
huhuhu
Beijinhos meus amores.

ajundando o Tito





bem como acabei dizendo a maneira errada dele postar o video e a gente não conseguiu excluir
ta aqui o video do Tito

hauahuhaa

PEDRA LETÍCIA

Então... essa é a primeira vez q eu to postando por aqui... (não venham me chamar de atrasado).
kkkkkkkkkkkkkk!

Daí eu resolvi trazer algo, digamos, regional p vcs conhecerem. To postando uma musica da banda Pedra Letícia, daqui de Goiânia, descobri esses dias e to gostando bastante. Espero q td mundo goste!

:)



quarta-feira, 3 de outubro de 2007

CÍRCULO VICIOSO

[Este texto, eu escrevi há quase um ano. Embora seja bastate íntimo, resolvi postá-lo aqui.]


Preciso de metas. Preciso de verbas. Preciso dela!
Por que “precisar dela” se tenho a mim? Se tenho a mim, por que precisar do outro? No outro eu posso encontrar a mim, que é justamente quem eu mais preciso no momento! Momento... somos feitos de vários “momentos”. E em qual momento devo agir? Agir, ação. Sem noção. Sem noção, é como estou! Onde estou? Estar, ficar, fincar, fincar as raízes e não mais sair. Sem saída, ficar. Estagnar. Não viver a vida, apenas existir nesta vida! Tédio! Tem remédio? Claro, sair! Sair, fluir, fugir, ir e não olhar. Olhar. Que olhar! Olhar apaixonado, olhar desesperado, olhar triste. Triste. Triste despedida, triste partida. Partir. Preciso partir. Preciso de metas. Preciso de verbas. Preciso dela!

Vídeo da nossa cantora particular da senior, Lulu

Postando a pedidos do Dennis.
Nossa amiga Lulu mostrando seus dons:


Conto de Fadas

Era uma vez um rapaz que pediu a mão de uma linda garota:
- Você quer casar comigo?
Ela respondeu:
- NÃO!
E o rapaz viveu feliz para sempre. Foi pescar, jogou futebol, conheceu muitas outras garotas, visitou muitos lugares, sempre de bom humor, nunca lhe faltou grana, bebeu cerveja com os amigos e ninguém pra mandar nele.
A moça teve celulite, varizes, os peitos caíram e ficou sozinha.

FIM.

PROCURA-SE: DIEGO CORREIA VOLPATOO MELIANTE, É TORCEDOR DO INTER, AFILHADO DA NANDA, ADORA COLOCAR O BUMERANGUE PARA VOAR, E NÃO APARECE NO SUBMUNDO E SUAS RAMIFICAÇÕES A UMA SEMANA.
ALGUÉM VIU ELE POR AI??????

QUALQUER INFORMAÇÃO SERÁ DE GRANDE VALIA E TERÁ DIREITO A RECOMPENSA.
(ASS: Madrinha desesperada)

terça-feira, 2 de outubro de 2007

Parolagem da vida


Parolagem da vida
Carlos Drummond de Andrade

Como a vida muda.
Como a vida é muda.
Como a vida é nula.
Como a vida é nada.
Como a vida é tudo.
Tudo que se perde
mesmo sem ter ganho.
Como a vida é senha
de outra vida nova
que envelhece antes
de romper o novo.
Como a vida é outra
sempre outra, outra
não a que é vivida.
Como a vida é vida
ainda quando morte
esculpida em vida.
Como a vida é forte
em suas algemas.
Como dói a vida
quando tira a veste
de prata celeste.
Como a vida é isto
misturado àquilo.
Como a vida é bela
sendo uma pantera
de garra quebrada.
Como a vida é louca
estúpida, mouca
e no entanto chama
a torrar-se em chama.
Como a vida chora
de saber que é vida
e nunca nunca nunca
leva a sério o homem,
esse lobisomem.
Como a vida ri
a cada manhã
de seu próprio absurdo
e a cada momento
dá de novo a todos
uma prenda estranha.
Como a vida joga
de paz e de guerra
povoando a terra
de leis e fantasmas.
Como a vida toca
seu gasto realejo
fazendo da valsa
um puro Vivaldi.
Como a vida vale
mais que a própria vida
sempre renascida
em flor e formiga
em seixo rolado
peito desolado
coração amante.
E como se salva
a uma só palavra
escrita no sangue
desde o nascimento:
amor, vidamor!
Bem, eu acho que tá na hora da gente rir \o/

Essa é a coisa mais tosca que eu já vi na vida haushuahsuahsuahsuahsuahsuahsuahsua

Amor Grande 2

eu amo vocês todos um tantão assim ó \___________________o___________________/

segunda-feira, 1 de outubro de 2007

AMOR GRANDE

- Você me ama?
- Sim.
- Quanto?
- Quanto o quê?
- Quanto você me ama, ora!
- Oxe!! E tem que medir, é?
- Tem.
- Desde quando?
- Não sei. Mas eu quero saber o quanto você me ama.
- Pergunta doida... Pronto, te amo muito.
- Muito, quanto?
- Essa conversa ‘tá me aborrecendo.
- ‘Tá vendo? Você não me ama mais.
- Mas é claro que eu amo.
- Quanto?
- Te amo grande, bem grande! [Assim, ó.]
- Eu sabia!

Tornando Real

muito bom dia !!!!

eu tava pensando... a maior crítica que fazem às amizades virtuais é justamente o fato de elas serem virtuais... de você não saber quem está digitando do outro lado... acho que a princípio isso pode ser realmente um problema, não se pode confiar em qualquer um... mas você conhece tanta gente ruim ao vivo, porque não se pode conhecer gente boa online ??

e se o problema é esse... faça como nós... torne a pessoa real... eu tô adorando conhecê-los um pouco mais a cada dia, seja por novas fotos, ouvindo a voz, conhecendo a letra... cada um dos Masteres tá começando a tomar forma... e isso é o máximo, não é sempre que você tem a oportunidade de conhecer a personalidade da pessoa para depois saber como é a "embalagem"

isso é impagável...

e é por isso que eu repito: "quem não acredita em amizade pela internet é porque não teve o prazer de conhecer os Seniors"

beijos a todos !!