sábado, 29 de dezembro de 2007

PRIMEIRO POST NO FINALZINHO DO ANO!!!!

Pois é...

Primeira vez que posto aqui. Somatória de correria+cérebro frito+esclerolescência. Nada que uma temporada no meio do mato ouvindo canto de pássaros, macacos berrando, esquilos passando e mosquitos me mordendo não curem!!!

Pois é... 2007 foi um ano BEEEEEEEM agitado!!! Muito trabalho, muita leitura de HP, maridão que eu acho que FINALMENTE vai ler os últimos, UHUUUU, mas, acima de tudo... foi o ano em que conheci VOCÊS. A grande maioria ainda é virtual, mas nem por isso menos querida no meu coração do que os que já foram materializados.

Só queria dizer isso. Que mesmo distante no msn, quietinha em meio às minhas correrias, vocês todos são muito queridos para mim! E eu espero, do fundo do meu coração, que CADA UM de vocês, no ano que se aproxima, consiga conquistar os seus sonhos, que seja muito, mas muito feliz meeeeeesmo e, se vier algum espinho no caminho, lembrem-se que eles também fazem parte, mas na próxima vez, sabendo como são, vocês podem desviar deles!!!!

ADORO VOCÊS DE MONTÃO!!!!

Beijão, e um SUPER 2008!!!!!

Lu.

sexta-feira, 28 de dezembro de 2007

FINAL DE SEMANA, PARTE II

Oi amor! Tudo bem? E aí, já tá com saudade de mim? É? Que bom! Ô, amor, esse era o nosso final de semana. A gente já tinha tudo planejado. Você tinha que furar?! Toda vida aquele pessoal deixa pra te chamar em cima da hora. Deveria deixá-los na mão, sim! Acredito, sim. Sexta-feira à noite, podendo estar comigo, mas prefere trabalhar. Ei, cê tá falando com quem?! Comigo? E por que sussurrou um “shh”? Espantando um gato?! Mas, meu amor, a gente mora no décimo quinto andar!! E o que um gato tá fazendo em nossa janela? Hum. Como é? Quem vai descobrir o quê? Falou sim, que eu ouvi! Claro que falou! É hoje que ela descobre isso?! Ai, vou perder!! Hã? Por que você me mandou calar a boca? Que história é essa de se empolgar, você nem gosta de novela! Bebê, cê tá muito estranho. Sei. Ô, amor, queria você aqui!! Eu deixei de sair com as meninas pra gente poder viajar. É, tô aqui, mas tô sem você, ora! Ah, mas sem você aqui, não tem graça!! Vem mesmo, né? Não vai furar mais uma vez, viu? E é bom vir mesmo, pois o próximo final de semana, vou sair com as meninas. Já furei demais com elas. Tô avisando! Ô, meu gatinho, cê é tão compreensível! Tá bom, vai, mas vem logo pra cá que tô morreeendo de saudade! Beijão! Também te amo! Tchau!

- Ótimo! Ele engoliu direitinho! Vai me dar o próximo final de semana. Eu disse que queria ficar um pouco com as minhas amigas, pois faz tempo que não saio com elas.

- Beleza!! Agora, vem namorar, vem. Cê já falou demais com esse panaca. Já tava ficando com ciúmes.

- Tava, era? Fica não, meu ursão... Sabe que só gosto de você.

- Mas tá casada é com ele.

- Esquece isso, e vem namorar. Ele vem pra cá no domingo à noite, então, vamos aproveitar hoje e amanhã.

Ciclos

Ser especial é nunca desistir quando em tempestade, pensar que tudo acaba em datas pré-fixadas tipo: início, meio e fim.
Datas simbolizam o encerrar dos ciclos, mas o que são ciclos se não sinais de que as coisas voltam e devem acompanhar mudanças e renovações.
Nessas horas , que doutrinamos como anos, deve-se analisar se os feitos equivaleram ao que pretendíamos e se valeu à pena.
O que passamos já se foi, mas, mal ou bem, pedirá por uma revisão do comportamento, que sempre será o principal estimulador das ações, pois é no dia seguinte que a execução deve ser recheada pelos segredos das evoluções.
Muitas coisas que fizemos, ficaram sem os efeitos esperados, enquanto outras, que não eram os planos traçados, aconteceram e trouxeram novidades positivas.
Mas é isso é que faz da vida, um orquestrar que compõe a própria sinfonia..
Que quando com medo, diz para fazer.
Que na indecisão pede para tentar acima do sonhar.
Chorar, pelos momentos que valeram.

Sorrir, mesmo se for para disfarçar o que deu errado.

Ser especial não são os aplausos e reconhecimento.
Ser é estar dotado de algo interior que te faça sentir que buscou.
E é dentro dessas doações pelas buscas que às vezes superamos nossos limites, antes tidos como impossíveis.
É por ai que temos que apreender, pelo que podemos fazer, pelo que tentamos, e pelo acreditar que ainda vamos mais longe.


Sergio Dal Sasso

quarta-feira, 26 de dezembro de 2007

ACHADOS E PERDIDOS

Sem dúvida nenhuma, o Orkut foi uma ótima invenção! A quantidade de pessoas que reencontramos após anos, e as pessoas que podemos conhecer e criar laços de amizades, é incrível!

Mas o que eu acho mais interessante são os “reencontros”. Você, por um motivo ou outro, decide procurar alguém. Coloca o nome do amigo na busca e, “enter”. Se for um nome comum, e se faz muito tempo que você não vê o amigo, é um problema, pois pode aparecer uma lista imensa de nomes com fotos [nem sempre de perto], ou desenhos [o que te faz ficar danado da vida, pois dificulta mais ainda a identificação do amigo]. Você torce para que ele não tenha mudado muito.

Então, encontra um que, possivelmente, é ele. Ainda não tem certeza. O que fazer? O mais adequado é deixar uma mensagem para a pessoa com alguns fatos. Faça alguns comentários sobre vocês; a infância [nada constrangedor, por favor!]; amigos em comum; e espere a resposta positiva ou negativa. Caso seja negativa, não se entristeça, e continue sua busca. Quem sabe, talvez até dê pra começar uma amizade com a pessoa que você confundiu com seu amigo.

Outro dia, uma garota com quem estudei, “me encontrou” no Orkut, e, devido a minha foto não colaborar, ela resolveu comentar algumas coisas para eu confirmar se, eu era realmente eu[!]. E também, para que eu a reconhecesse.

Perguntou se eu havia estudado no colégio tal de tal ano até tal ano; se era da 8ª série "X"; se eu lembrava que tinha feito um determinado curso com ela; se era eu o garoto que ia entrar para o seminário [é, eu já pensei em ser padre]...

Claro que, com minha memória fotográfica, a reconheci de imediato, mas a menina deu tanta informação que, mesmo se eu não fosse eu, digo, se eu não fosse quem ela procurava, teria confirmado só pra compensar o trabalho que ela teve.

Depois que confirmei que era eu mesmo, ela me adicionou como seu amigo.

E assim, nesse imenso mundo, onde as pessoas fogem das outras pessoas, talvez, por uma necessidade primitiva de criar tribos - no mundo cibernético -, elas procuram ficar bem próximas umas das outras.

segunda-feira, 24 de dezembro de 2007

Passou

O ano passou. Não sei se vós, leitor amigo, ou vós, distinta leitora, o passastes bem. Eu, como já passei muitos, os tenho passado de todo jeito, e ainda hoje esse segundo que vem depois da meia-noite me perturba. Já passei ano só, em terra estranha, ou, o que é mais amargo, na minha; ou andando como um tonto na rua ou afundado num canto de um bar ruidoso; tentando inutilmente telefonar; dormindo; com dor de dente. E quando digo de todo jeito estou dizendo também de jeito feliz, entre gente irmã ou nos braços de algum amor eterno - braços que depois dobraram a esquina do mês e da vida, e se foram, oh! provavelmente sem sequer a mais leve mágoa nos cotovelos, apenas indo para outros braços.

Passam os anos, passam os braços; mas fica sempre, quando a terra dá outra volta em si mesma, essa emoção confusa de um instante. Conheço pessoas que fogem a esse segundo de consciência cósmica, afetando indiferença, indo dormir cedo - como se não estivessem interessadas em saber se esta piorra velha deste planeta resolveu continuar girando ou não. É singular que entre tantas festas religiosas e cívicas nenhuma chegue a ser tão emocionante e perturbe tanto a humanidade como esta, que é a Festa do Tempo. É como se todos estivéssemos fazendo anos juntos; é o Aniversário da Terra.

Se a alma estremece diante do Destino, o espírito se confunde; reina uma tendência à filosofia barata; vejam como eu começo a escrever algumas palavras com maiúsculas, eu que levo o ano inteiro proseando em tom menor, e mesmo o nome de Deus só escrevo assim para não aborrecer os outros, ou para que eles me não aborreçam.

Já ao nome do diabo, não; a esse sempre dei, e dou, o “d” pequeno, que outra coisa não merece a sua danação. A ele encomendamos o ano que passou e a Deus o Novo. Que vá com maiúscula também, esse Novo; fica mais bonito, e levanta nosso moral.

E se entre meus leitores há alguma pessoa que na passagem do ano teve apenas um amargo encontro consigo mesmo, e viveu esse instante na solidão, na tristeza, na desesperança, no sofrimento, ou apenas no odioso tédio, que a esse alguém me seja permitido dizer: “Vinde. Vamos tocar janeiro, vamos por fevereiro e março e abril e maio, e tudo que vier; durante o ano a gente o esquece, e se esquece; é menos mal. E às vezes, ao dobrar uma semana ou quinzena, às vezes dá uma aragem. Dá, sim; dá, e com sombra e água fresca. E quem vo-lo diz é quem já pegou muito no sol nos desertos e muito mormaço nas charnecas da existência. Coragem, a Terra está rodando; vosso mal terá cura. E se não tiver, refleti que no fim todos passam e tudo passa; o fim é um grande sossego e um imenso perdão.”

Rio, Janeiro de 1952

Rubem Braga, em A borboleta amarela

domingo, 23 de dezembro de 2007

FINAL DE SEMANA, PARTE I

Alô? Ah, oi amor! Tudo bem, sim! Se eu já tô com saudade? Claro, né, picuchinha! Tô morrendo de saudade. Eu sei. Eu sei que esse era o nosso final de semana, que já tava tudo planejado, mas a companhia precisou de mim, e eu não poderia deixar o pessoal na mão, né! Ô minha buzunza, cê sabe que a empresa pára sem mim. Plena sexta-feira à noite, e eu aqui, fazendo relatório, acredita? (shh... não faça barulho) Com quem eu tô falando? Com você, ora! E por que eu sussurrei um “shh”? Aaahhh, bom! É que eu tava espantando um gato que tava na janela. Meu bebê, lógico que eu sei que a gente mora no décimo quinto andar. E o que um gato tá fazendo em nossa janela? Sei lá, esses bichos só podem ter pacto com o tinhoso, conseguem escalar tudo! (Pára, senão ela vai descobrir!) “Descobrir”? Eu não falei “descobrir”. Falei? Ah, falei, sim. É que eu tô assistindo a novela, e aquela moça bobinha vai descobrir que a megera quer o namorado dela. (Não, eu não tô te chamando de megera. Faz o favor de ficar calada!) Que foi amor? Não mandei você calar a boca, acho que me empolguei por causa da novela, só isso. E continuo não gostando de novela, mas sem você aqui fica tudo tão triste, aí liguei a TV só pra me distrair. (Pára de fazer cócegas!) Eu não tô estranho, só tô com saudade. Ô gatinha, não fica assim. Eu sei que você deixou de sair com as suas amigas por causa da nossa viagem. Mas você tá aí, ué! Aproveite! (Pára de me lamber!) Vá passear na praia, pra tentar espairecer um pouco. Hum. Sei que sem mim fica sem graça, mas eu prometo que no domingo à noite chego aí, pra gente curtir o finalzinho do fim de semana. Você vai querer o próximo final de semana pra sair com as suas amigas? Hum. Ok! Tudo o que você quiser, minha gut-gut! Agora deixa eu desligar pra terminar minhas coisas. Beijão! Te amo! Tchau!

- Ótimo! Ela engoliu direitinho e ainda vai me dar o próximo final de semana! Disse que quer ficar um pouco com as amigas, pois faz tempo que não sai com as meninas.

- Finalmente! Mas cê ainda vai ter que me explicar essa história de “megera”. Ah, se vai.

- Óbvio que não tava falando de você, né, nhunhunga. Agora... vamos aproveitar que é melhor! Eba!

terça-feira, 18 de dezembro de 2007

Estou partindo cedo?

Hoje foi uma noite de esperas eternas de um sono utópico. E quando isso acontece eu penso em muitas pessoas queridas, e você sempre é a primeira de todas as listas. Não acho justo pôr pessoas em listas. As tuas últimas atitudes, o abraço que terei apenas quando te rever em algum dia desconhecido pelo coração. Mas aqueles olhos marejados, os olhos castanhos da minha vida, o teu abraço e tudo. Sabes bem que tens todas as minhas palavras e que tudo o que estou fazendo agora é por ti. A minha mais humilhante confissão de amor, eu não queria falar essas coisas pra ti, não dessa forma. Sabes bem como prezo pelas palavras e as quero dispostas da melhor forma. De um jeito que elas brilhem o ouro que tu verás delas reluzir. Te desejo no mínimo segundo que uma brisa toca meus olhos, não permitindo assim que eu chore. Contudo, só posso abraçar as lágrimas e elas não contém o calor do teu corpo. Não são doces como os lábios da saudade.
Então, eu desejo escrever um milhão de palavras a ti. Porque meu canto é teu e os versos são pensando em cada parte do teu corpo que eu desejei e tive em frações de tempo, que me foram levados. Por mim, pelos outros e por ti. Alguém merece ter todas as palavras que uma pessoa pode escrever em uma vida? As minhas são tuas para sempre. Porque estou aprisionada num olhar duro e profundo. Que me presenteia com enimigas e um jardim que nos aguarda.

domingo, 16 de dezembro de 2007

A TESTEMUNHA SECULAR

"Cada era que atravesso mais enterram-se meus alicerces e descem meus pisos com suas pilastras, assim diminuo tal qual os homens quando envelhecem."

A peculiar visão de uma casa que, desde a sua criação até o fim dos seus dias, assistiu tudo o que aconteceu dentro de seus cômodos, resume a história do livro "A Casa" de Natércia Campos.

Acontecimentos que ela resolve nos contar, talvez, para expiar o seu pecado. Pecado de ver e nada fazer. Assistiu calada, os gestos, vícios, virtudes e crimes se repetindo em cada geração que lhe habitou. Nos mostrando o quanto o tempo pode ser comparado a um velho esquecido, pois permite que certas coisas aconteçam novamente.

Ao lermos essa envolvente história, nos colocamos no lugar da casa e sentimos a sua onisciência e solidão, pois, apesar de possuir tanta vida dentro de si, tem por amigo, apenas o vento que lhe conta o que acontece pelo mundo.

Uma testemunha secular de brigas, segredos, dores e silêncio.


"E como encontraram,
Tal qual encontrei;
Assim me contaram,
Assim vos contei!
"

Encontro Master


Aí galera !!!

Já que o busão ´pra buscar todos os Masters ia ficar meio caro, nós arrumamos um outro transporte !!! acho que umas 3 dessas já dá pra juntar todo mundo !!!


bjão

sábado, 15 de dezembro de 2007

A Noiva-Sombra

Era um homem que sozinho vivia
enquanto dia após noite fugia;
sentado e quedo como pedra lavrada,
sem qualquer sombra projetada.
Corujas brancas para ele subiam
sob as estrelas que surgiam;
limparam os bicos, julgando-o indisposto
sob a Lua de Agosto.

Então uma dama toda de cinzento,
surgiu no crepúsculo pardacento:
por um momento ficou olhando,
flores no cabelo entrançando.
Ele acordou como da pedra saído
e quebrou o encanto que o tinha prendido.
Tomou-a nos braços, a carne e o osso,
e a sombra enrolou no seu pescoço.

E então não mais ela ali apareceu
sob o Sol ou a Lua do céu;
vive lá embaixo na caverna triste,
onde nem a noite nem o dia existe.

Mas uma vez por ano, quando as cavernas bocejam
e as coisas surgem para que as vejam,
eles dançam juntos até a alvorada,
como uma só sombra alada.

(J. R. R. Tolkien - As Aventuras de Tom Bombadil)



Só pq eu achei bonitinha!
^^

:****

quarta-feira, 12 de dezembro de 2007

Só passando...

Passando para deixar um oi!

(para quem já recebeu uma carta minha, isso aqui vai ficar parecido, pq não falo coisa com coisa, só vou escrevendo o que passa pela minha cabeça)

Sinceramente queria conseguir escrever coisas tão bonitas quanto as do meu maninho Danilo, mas sinceramente, cada um tem o dom que merece né!

Nem que eu tente saem coisas tão boas, e olha que ele ainda não sabe o que fazer com os textos.
srsrsr

Acho que no nosso Empreendimento Master vamos ter que ter uma editora ligada a nossa produtora de filmes.

Hoje recebemos a noticia que um masterzinho está chegando ao mundo.
Mateus, seja bem vindo!!!!!! E que venha com saúde!!!!!
(para quem não sabe, ele vai ser primo da Déia, logo um masterzinho)
srsrsrsrsrsrsrsr

Sabem, tenho pensado um bocado na amizade que surgiu entre os masteres, e por um monte de coisa que passamos juntos. Todos juntos, ou algumas pessoas, ou pequenos grupos... enfim... não temos muito tempo de convivência assim, se pararmos para analizar, o PDN e o PDD começaram em julho se não me engano... um época que a maioria de nós tinha medo do Dindo... não me perguntem o pq. É a msm coisa de dizerem que tem medo de mim, sinceramente não percebo o motivo...
kkkkkkkkkkkkk

Mas o melhor de tudo, é que conquistei amizades aqui, e algumas amizades me conquistaram que tenho uma certeza do fundo do coração que serão para toda uma vida.
E não estou falando só do Dil, Déia e Tiul (que foram os citados aqui), estou falando de um monte de pessoas que se tornaram verdadeiramente importantes para o meu dia-a-dia.

Adoro vocês MASTERES!!!!!!!!

E sempre que eu ouço essa música, me lembro de nossa amizade, então:

Frejat - Amor Pra Recomeçar
Eu te desejo não parar tão cedo
Pois toda idade tem prazer e medo
E com os que erram feio e bastante
Que você consiga ser tolerante
Quando você ficar triste
Que seja por um dia, e não o ano inteiro
E que você descubra que rir é bom,
mas que rir de tudo é desespero

Desejo que você tenha a quem amar
E quando estiver bem cansado
Ainda, exista amor pra recomeçar
Pra recomeçar
Eu te desejo, muitos amigos
Mas que em um você possa confiar
E que tenha até inimigos
Pra você não deixar de duvidar
Quando você ficar triste
Que seja por um dia, e não o ano inteiro
E que você descubra que rir é bom,
mas que rir de tudo é desespero
Desejo que você tenha quem amar
E quando estiver bem cansado
Ainda, exista amor pra recomeçar
Pra recomeçar

Eu desejo que você ganhe dinheiro
Pois é preciso viver também
E que você diga a ele, pelo menos uma vez,
Quem é mesmo dono de quem

Desejo que você tenha a quem amar
E quando estiver bem cansado
Ainda, exista amor pra recomeçar
Eu desejo que você tenha quem amar
E quando estiver bem cansado
Ainda, exista amor pra recomeçar

segunda-feira, 10 de dezembro de 2007

meus votos de Feliz Natal


Aí pessoal do submundo, segue a árvore de natal que preparei com todo o carinho pra vocês... hehehe

beijos

Déia

sábado, 8 de dezembro de 2007

Até o ano que vem !!!



Conforme prometido, tá aí a foto da Deby com as malas antes de embarcar pros EUA...

Aproveito o momento pra contar uma pérola que aconteceu nessa hora:

bom, chegamos lá, encostamos o carro no local de embarque/desembarque e eu peguei a máquina pra bater a foto... quando fui tirar, acabou a pilha ¬¬ (isso mesmo, eu tive a capacidade de não pegar as que estavam em casa carregadas)

Aí eu fiquei tentando muda-las de lado, ligava a maquina pra tentar bater a foto rapidamente e a Deby segurando essa mala (mó pesada) e eu xingando e preguejando pra sempre... nesse momento a minha mãe me fala que o cara ao meu lado tava chamando... eu olho pra ele... ele estende a mão em minha direção... ele abre a mão e tcharam: duas pilhas !!! acho que ele percebeu o nosso "desespero" e tirou as pilhas dum troço que ele tava na mão pra me emprestar... eu dei tanta risada que nem conseguia agradecer...

Enfim, depois disso batemos a foto rapidinho, eu devolvi as pilhas (ainda rindo pra sempre) nos despedimos e ela se foi............

beijos a todos !!!

sexta-feira, 7 de dezembro de 2007

A DIFÍCIL TAREFA DE SE COMUNICAR


Nas ruas de nova York, durante encontros com um velho amigo, um homem tenta fugir da realidade de uma tragédia que o persegue.

Charlie (Adam Sandler) perdeu tudo – inclusive a sanidade – ao perder a esposa e as três filhas, em um dos aviões que atingiram as Torres Gêmeas. Alan (Dom Chaedle) é um bem sucedido odontologista que reencontra um amigo (Charlie) dos tempos de faculdade. Ele sabe que seu amigo não está bem, e tenta ajuda-lo.

Charlie não que falar sobre seu passado, não quer aproximação de ninguém que possa fazê-lo lembrar sobre sua família, e é justamente por isso, que ele permite que Alan se aproxime, pois este o conhecia muito bem, mas quando era solteiro. E isso lhe dá a segurança de que Alan não fará perguntas.

Apesar de Alan ter um bom emprego, um bom casamento, ele também se mostra ser uma pessoa com dificuldades de falar sobre si. Até mesmo para a esposa que ele tanto ama.

Aos poucos, os amigos vão se abrindo, e falam de si um para o outro.

É aquele tipo de relação onde, um tem aquilo que o outro anseia. Podemos chamar de “Relação Simbiótica”.

Percebemos também que, o filme mostra um olhar do “Homem-Que-Caminha-Pelas-Ruas”, ou seja, sempre observamos os personagens caminhando pelas calçadas e ruas da cidade. Ruas que parecem não ter fim. Retratando assim, a nossa pequenez diante de um mundo tão imenso.

Imenso também, são os monstros que Charlie enfrenta em seu jogo de vídeo-game favorito: “Colossus”. Sua avidez por destruir tais criaturas colossais, nos faz refletir se, na verdade, ao destruir aqueles monstros, ele pensa estar destruindo o colossal monstro do radicalismo religioso ou o monstro-dor que lhe percegue.

Mike Binder soube conduzir o filme com leveza e sem apelos. Dom Chaedle tem um bom desempenho e Adam Sandler, tão conhecido por personagens caricatos e histriônicos, conseguiu dosar tristeza e solidão ao seu Charlie.

O que teria tudo para ser um filme “choroso” sobre alguém que perdeu toda a família no fatídico 11/09, “Reine Sobre Mim” resolve narrar sobre a incomunicabilidade entre as pessoas. Uma verdadeira barreira invisível.

Um filme que não tem um apelo dramático exagerado, e que nos passa um toque de realidade, para um acontecimento tão irreal, que foi o ataque ao World Trade Center.

segunda-feira, 3 de dezembro de 2007

INSÔNIA

É de madrugada e eu queria dormir, mas estou sem sono.
Já contei elefantes (é, eu preciso de algo mais pesado que carneirinhos, que é pra ver se me cansa logo), mas não sinto sono. E olha que separei em manadas de duzentos – essa mania de organizar tudo –, e cheguei em vinte e seis manadas. Pelo visto, se dependesse de mim, os elefantes jamais entrarão em extinção.

O “tic-tac” do relógio é diretamente proporcional a minha insônia. Ou seja, quanto mais sem sono eu fico, mais alto é o volume do “tic-tac”. Sonzinho irritante.

Se, pelo menos, um pouquinho de luz invadisse o meu quarto, eu brincaria de fazer formas na parede com a sombra das minhas mãos.

Ouço ao longe um conversa. Na verdade, é uma discussão. Ela está acusando ele de estar bêbado, e que, com certeza, “estava com as cachorras”. Coitada. Trocada por cachorras.

Por falar em cachorras, tem um cachorro latindo em algum lugar. Um bêbado cantando. Provavelmente, caído em alguma calçada. O irritante apito do vigia da rua – Se eu estivesse com sono, o teria perdido neste momento.

Converso com o meu travesseiro. É o meu melhor confessor. Escuta tudo que tenho pra falar e não conta pra ninguém e nem usa contra mim nada do que eu digo pra ele. É um bom amigo, e um sábio conselheiro. Mas já contei tudo e agora estou sem assunto. E sem sono.

Caramba! Ela realmente está com raiva dele. Foi um erro terrível ficar com as cachorras. A mulher não pára de gritar. Não estou conseguindo sequer ouvir a voz dele. Se deu mal.

Putz! Já rodei a cama toda, e o danado desse sono não vem.

Ah, não! Os gatos resolveram namorar justamente no meu telhado. Shhh... FAÇAM SILÊNCIO, EU QUERO DORMIR!!! Coitados... Como se fosse por culpa deles, eu ainda estar acordado.

Resolvo refletir sobre como foi o meu dia. Hmm... Cheguei atrasado ao trabalho e levei a maior bronca do meu chefe. Aquela maldita cliente, mais uma vez, gritou comigo e desligou o telefone na minha cara (Ela sempre faz isso). O meu salário ainda está atrasado. Meu chefe me deu outra bronca por causa da maldita cliente. Ela ligou para ele e reclamou do meu atendimento (Maldita). Não consegui ligar para a minha namorada (ela deve estar danada da vida!). Pensando bem... é melhor não refletir sobre como foi o meu dia.

Cinco mil duzentos e um elefantes, cinco mil duzentos e dois elefantes, cinco mil duzentos e três elefantes, cinco mil duzentos e quatro elefantes, cinco mil...