segunda-feira, 4 de fevereiro de 2008

FEVEREIROS

(“Alalá ôôôôô! Alalá ôôôôô...”)

Estamos em fevereiro, e os ânimos de (quase) todos estão a mil! Não se fala em outra coisa a não ser, CARNAVAL.

Pois é. Toda conversa, seja na escola, trabalho, bar, universidade, casa, igreja (isso mesmo, até nas igrejas!), gira em torno do carnaval. Lugar algum escapa desse assunto.

As perguntas mais freqüentes são: “Vai passar carnaval onde?”; “ E aí, onde vai ser o carnaval mais ‘irado’?”; “Ei ‘rapá’, carnaval na praia ou na serra?”.

E os comentários após o carnaval são praticamente os mesmos: “Bebi todas!”; “Fiquei com um monte de gatas (os)!”; “Bebi tanto que desmaiei!”; “Rapá, ‘peguei’ todas que pude!”; “Tive que tomar glicose na veia!”.
É que existe a idéia que tudo é possível no carnaval. Tudo mesmo!! Há uma inversão na “ordem” das coisas. Claro que isso pode ser compreendido, afinal, a primeira inversão é a hierárquica. No carnaval do Rio, por exemplo, quem se torna Mestre-Sala, Porta Bandeira, Rainha de Bateria ou outro maior destaque nas escolas de samba, são – geralmente – os moradores da favela, ou seja, os pobres. E os ricos ficam apenas assistindo o grande espetáculo montado pelos pobres. Inversão maior do que essa é impossível!

Algumas pessoas “se oprimem” o ano todo só esperando ansiosamente pelo carnaval para “se libertar”. E como se libertam! Libertam seus instintos mais selvagens (e libidinosos!). Homem sai pelas ruas vestido de mulher, mulher anda seminua, as pessoas sentem-se a vontade em dormir nas ruas (ou fazer TODAS as suas necessidades nela!). Beber até cair, é algo merecedor de troféu! Pessoas que geralmente mal abrem a boca para desejar um “bom dia” de tão tímidas que são, nesta época, se tornam em algumas situações as mais populares da festa, pois abraçam, beijam e sorriem para todo mundo.
E tudo que se faz, depois é justificado com a célebre frase: “Ah, é carnaval!”. Pronto, só isso já explica tudo.

Você pode me ignorar, afinal, a vida é sua e ninguém melhor do que você para saber o que lhe faz feliz, portanto, beba, fume, cheire, dance e namore em pé (mas não esqueça a camisinha!).
Mas que tal se propor algo diferente neste carnaval?! Um retiro espiritual ou pelo menos segurar – um pouco – a onda.
Lembre-se, são quatro dias para se libertar, mas o resto do ano (ou da vida!) para se arrepender.


Um Feliz Carnaval!

7 comentários:

chiquinho disse...

Dan.. vc é meu amigo...

então vou pedir licença para ignorar os conselhos do final do post, blz???

até pq as doideras q vc acertadamente disse q as pessoas cometem no carnaval.. eu faço o ano todo.

um abraço e bom carnaval

se dirigir não beba, se beber me convide.

Luciana L V Farias disse...

Bom, Dan... como disse pro pessoal em um dos chats: há quase 14 anos, numa sexta de Carnaval, comecei a namorar o maridão. há quase 13, na sexta de Carnaval seguinte, estava na maternidade, tendo a minha Juju, rsrsrsrsrs... portanto, tenho uma ligação especial com o Carnaval. Já pulei, já fiz retiro, nunca bebi até cair (não gosto, não tem jeito). E agora passo os meus carnavais curtindo a minha família!

Beijocas!!!!

Daniela Ferron Carneiro disse...

Bom, o Carnaval nunca foi a minha época preferida do ano, mas mesmo assim, sempre gostei de aproveitar esse feriado me divertindo junto com os amigos e família.

E aproveito muito bem a festa! Mas como disse tão sabiamente o Dan, pra aproveitar não é preciso beber até entrar em coma alcoólico ou ficar com a maior quantidade de pessoas possíveis no perímetro ocupado.

Enfim, cada um faz o que quer e curte a festa como pode!

Danilo Maia disse...

Diego,pode deixar que, quando eu for beber, te chamo. *FATO* hehe


Bom, espero que o Carnaval de todos tenha sido ótimo! Até mesmo para "aqueles" beberam até cair.

mel andrade disse...

tô contigo e não abro.

=+

Laïse disse...

quando li o post, sabia que tinha comentário do chico!

haushuhsuahuhuahasas

Danilo Maia disse...

Pois é, Lalá, eu confesso que, às vezes, quando vou postar aqui, já imagino a resposta do Diego. hehe

*FATO*